" AMAR É "
Amar é cegar a razão.
É viver o insano, beirar ao precipício.
É ceder aos clamores do coração.
Sem temer os tropeços, o suicídio.
É plantar sonhos, almejar emoção.
É preencher um vazio.
E dar vida a um peito em inanição.
Amar é por vezes crer em vão.
E baixar a guarda a seres vadios.
É entregar-se a uma prisão.
Em troca de felizes arrepios.
É permitir uma desconhecida invasão.
Curvar-se piamente ao vício.
E ignorar completamente a ilusão.
Soneto escrito ao meu estilo:
2 estrofes com 7 versos.
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