sábado, 24 de dezembro de 2011



" FUI SÓ UM NÚMERO "

Sempre... Era o rumo do meu sonho.
Traçado e taxado com teu nome.
Um eterno louco, risonho.
Delírio e deleite a curar minha fome.
Não saciada, que tornou o meu viver tristonho.
Saudade... É o que restou- me hoje.
E meu lindo sonho, virou pesadelo medonho.

Eu não entendo... Eu fiz de tudo.
Dei-lhe o terno e o mais sincero.
Fui teu ombro, o teu escudo.
Beirei por vezes ao exagero.
Mas foi pouco, e agora eu percebo.
O quão meu tempero foi mísero.
Pois pra você, fui só um número.


Elder Prates.

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